This qualitative case study sets out to explore how “born-free” students constitute,
negotiate and represent their identities in South African schools twenty years after
the advent of democracy. The meta-theoretical paradigm of social constructivism
and the methodology of narrative inquiry was used. Data comprised a mix of
semi-structured interviews and field notes. Inductive thematic analysis was used
to analyse the data. Findings reveal that the demographic diversity of “born-free”
students seemed to extend towards many competing views of identity. “Born-free”
students did not possess distinctive views about their generations” identity.
Racial identity still seemed to play a pivotal role. Some “born free” students
expressed optimism with the freedom their identity provided, while others felt
constrained by the enduring historical legacy of apartheid, transmitted through
knowledge in the blood. Although “born-free” students themselves did not live
through apartheid, the physical legacies of apartheid –such as its geographical
contours – served as a daily reminder of its presence. “Born-free” students are
not only well aware of the social and political dynamics of the country, but are
also beginning to question externally imposed identities.
Este estudo de caso qualitativo como os estudantes “nascidos livres” negociam e representam
suas identidades na África do Sul vinte anos após a democracia. O paradigma metateórico
do construtivismo social e a metodologia da pesquisa narrativa foram utilizados. Os dados
foram obtidos a partir de um conjunto de entrevistas semi-estruturadas e de notas de campo.
A análise indutiva temática foi usada para a interpretação dos dados. Os resultados revelam
que a diversidade demográfica dos alunos “nascidos livres” parece apontar para visões
contraditórias sobre a identidade. Estudantes “nascidos livres” não possuíam visões específicas
sobre a identidade de sua geração. A identidade racial ainda aparece como central. Alguns
estudantes “nascidos livres” expressaram otimismos com a liberdade que suas identidades
lhes provêm, enquanto outros ainda se sentiram constrangidos pela herança persistente do
apartheird, transmitida pelo conhecimento “ de sangue”. Embora os estudantes “nascidos
livres” não tenham vivenciado o apartheid, os aspectos físicos persistentes – como, por exemplo,
as fronteiras geográficas – servem, para eles, como lembranças vivas de sua presença. Além
de conscientes da dinâmica social e política do país, estes estudantes também começam a
problematizar identidades que lhes são externamente impostas.
Este estudio de caso cualitativo investiga cómo estudiantes “nacidos libres“ negocian y
representan sus identidades en Sudáfrica veinte años después de la llegada de la democracia. Se
utilizó el paradigma metateórico del constructivismo social y la metodología de la investigación
narrativa. Los datos se obtuvieron de un conjunto de entrevistas semiestructuradas y notas
de campo. El análisis inductivo temático se utilizó para interpretar los datos. Los resultados
demuestran que la diversidad demográfica de los estudiantes “nacidos libres” parece
apuntar a visiones contradictorias sobre la identidad. Los estudiantes “nacidos libres” no
poseen visiones específicas sobre la identidad de su generación. La identidad racial sigue
apareciendo como central. Algunos estudiantes “nacidos libres“ expresaron optimismo con
la libertad que sus identidades les proporcionaban, mientras que otros seguían avergonzados
por la persistente herencia del Apartheird, transmitido por el conocimiento “de la sangre”.
Aunque los estudiantes “nacidos libres” no experimentaron el apartheid, los aspectos físicos
persistentes – como los límites geográficos – sirven, para ellos, como recuerdos vivos de su
presencia. Además de ser conscientes de la dinámica social y política del país, estos estudiantes
también comienzan a problematizar las identidades que se les imponen externamente.