Whether included in national bills of rights or regional or global human rights treaties,
human rights are often vague. They require interpretation. The article illustrates how
regional human rights tribunals have largely followed the rules for treaty interpretation set
out in the Vienna Convention on the Law of Treaties. In the interpretation of rights and
their limitations the European Court has traditionally put greater emphasis on regional
consensus than the Inter-American Court and the African Commission which often look
outside their continents to treaties and soft law of the UN and the jurisprudence of other
regional tribunals. However, there is a trend towards universalism also in the jurisprudence
of the European Court. The article illustrates that the reasoning of the regional tribunals
is sometimes inadequate. The quality of the reasoning of the tribunals is important as it
provides states and individuals with predictability so that action can be taken to avoid
human rights violations. Good reasoning may also help to achieve compliance with the
decisions and societal acceptance on controversial issues.
Em geral, normas de direitos humanos são imprecisas, quer em cartas nacionais de direitos,
quer em tratados regionais ou globais de direitos humanos. Essas normas, portanto,
demandam interpretação. Este artigo revela como tribunais regionais de direitos humanos
têm seguido amplamente as regras de interpretação de tratados estabelecidas pela Convenção
de Viena sobre o Direito dos Tratados. Ao interpretar os direitos estabelecidos e as limitações
a eles impostas, a Corte Europeia tradicionalmente reserva um espaço maior para o consenso
regional do que a Corte Interamericana e a Comissão Africana, as quais frequentemente
olham para além de seus continentes, para tratados e instrumentos quase legais [soft law]
da ONU e para a jurisprudência de outras cortes regionais. Este artigo defende que a
fundamentação utilizada por tribunais regionais para suas decisões é por vezes inadequada.
A qualidade da fundamentação judicial nesses tribunais é importante, uma vez que garante
previsibilidade para que Estados e indivíduos possam evitar futuras violações de direitos
humanos. Uma boa fundamentação das decisões também contribui para sua melhor
implementação, bem como para uma melhor aceitação pela sociedade de temas controversos.
Incluidos en declaraciones nacionales de derechos o en tratados de derechos humanos
regionales o mundiales, los derechos humanos a menudo carecen de precisión. Requieren
de interpretación. El presente artículo ilustra la forma en que los tribunales regionales
de derechos humanos han seguido en gran medida las reglas de interpretación de
tratados establecidas en la Convención de Viena sobre el Derecho de los Tratados. En la
interpretación de los derechos y sus limitaciones, tradicionalmente el Tribunal Europeo ha
puesto mayor énfasis en el consenso regional que la Corte Interamericana y la Comisión
Africana, que a menudo miran hacia fuera de sus continentes y recurren al derecho
indicativo y tratados de Naciones Unidas y a la jurisprudencia de otros tribunales regionales.
Sin embargo, se observa una tendencia hacia el universalismo también en la jurisprudencia
del Tribunal Europeo. El presente artículo muestra que el razonamiento que presentan los
tribunales regionales suele ser inadecuado. La calidad del razonamiento es importante ya que
les brinda previsibilidad a los Estados e individuos de modo que se puedan tomar medidas
para evitar las violaciones de los derechos humanos. Un buen razonamiento también puede
ayudar a lograr un mayor cumplimiento de las decisiones y aceptación social respecto de
cuestiones controvertidas.