Global tracing of the key surfaces of Triassic deposits may contribute significantly to the understanding of
the common patterns in their accumulation. We attempt to define synthems – disconformity-bounded sedimentary complexes – in the Triassic successions of southern South America (southwestern Gondwana, Brazil and Argentina) and the Western Caucasus (the northern Neotethys, Russia), and then to trace their boundaries in the adjacent regions and globally. In southern South America, a number of synthems
have been recognized – the Cuyo Basin: the Río Mendoza–Cerro de las Cabras Synthem (Olenekian–Ladinian) and the Potrerillos–Cacheuta–Río Blanco Synthem (Carnian–Rhaetian); the Ischigualasto Basin: the
Ischichuca-Los Rastros Synthem (Anisian–Ladinian) and the Ischigualasto–Los Colorados Synthem (Carnian–Rhaetian); the Chaco–Paraná Basin: the Sanga do Cabral Synthem (Induan), the Santa Maria
1 Synthem (Ladinian), the Santa Maria 2 Synthem (Carnian), and the Caturrita Synthem (Norian); western Argentina: the Talampaya Synthem (Lower Triassic) and the Tarjados Synthem (Olenekian?). In the Western Caucasus, three common synthems have been distinguished: WC-1 (Induan–Anisian), WC-2 (uppermost Anisian–Carnian), and WC-3 (Norian–lower Rhaetian). The lower boundary of WC-1 corresponds to a hiatus whose duration seems to be shorter than that previously postulated. The synthem boundaries that are common to southwestern Gondwana and the Western Caucasus lie close to the base and top of the Triassic. The Lower Triassic, Ladinian, and Upper Triassic disconformities are traced within the studied basins of southern South America, and the first two are also established in South Africa. The Upper Triassic disconformity is only traced within the entire Caucasus, whereas all synthem boundaries established in the Western Caucasus are traced partly within Europe. In general, the synthem boundaries
recognized in southern South America and the Western Caucasus are correlated to the global Triassic sequence boundaries and sea-level falls. Although regional peculiarities are superimposed on the appearance of global events in the Triassic synthem architecture, the successful global tracing suggests that planetary-scale mechanisms of synthem formation existed and that they were active in regions dominated
by both marine and non-marine sedimentation.
RESUMO
A correlação global das superfícies-chave dos depósitos triássicos irá contribuir de forma significativa
para a compreensão dos padrões comuns de acumulação. Neste trabalho buscou-se definir sintemas –
unidades sedimentares limitadas por disconformidades – nas sucessões triássicas do sul da América do
Sul (Gonduana sul-ocidental, Brasil e Argentina) e do Cáucaso Ocidental (Neotethys setentrional, Rússia),
e então traçar suas superfícies limítrofes nas regiões adjacentes, e então globalmente. No sul da América
do Sul, diversos sintemas foram reconhecidos. Bacia de Cuyo: sintemas Río Mendoza–Cerro de las Cabras
(Olenequiano–Ladiniano) e Potrerillos–Cacheuta–Río Blanco (Carniano–Rético). Bacia de Ischigualasto:sintemas Ischichuca–Los Rastros (Anisiano–Ladiniano) e Ischigualasto–Los Colorados (Carniano–Rético).
Bacia do Chaco–Paraná: sintemas Sanga do Cabral (Induano), Santa Maria 1 (Ladiniano), Santa Maria 2
(Carniano) e Caturrita (Noriano). Oeste da Argentina: sintemas Talampaya (Triássico Inferior) e Tarjados
(? Olenequiano). No Cáucaso Ocidental, três sintemas comuns foram identificados: WC-1 (Induano–Anisiano),
WC-2 (topo do Anisiano–Carniano) e WC-3 (Noriano–Rético inferior). A superfície limítrofe inferior
do Sintema WC-1 corresponde a um hiato cuja duração deve ser mais curta do que anteriormente considerado.
As superfícies limítrofes comuns para o sudoeste do Gonduana e o Cáucaso Ocidental estão
posicionadas próximo à base e ao topo do Triássico. As disconformidades do Triássico Inferior, Ladiniano
e Triássico Superior podem ser traçadas nas bacias estudadas do sul da América do Sul, e as duas primeiras
também são identificadas na África do Sul. A disconformidade do Triássico Superior somente pode ser
delineada através de outras regiões do Cáucaso, enquanto que todos os limites de sintemas estabelecidos
no Cáucaso Ocidental são parcialmente traçados através da Europa. Em geral, os limites de sintemas
reconhecidos no sul da América do Sul e no Caúcaso Ocidental são correlacionáveis com limites de
seqüência e rebaixamentos do nível do mar. Apesar de que peculiaridades regionais estão superpostas
à assinatura dos eventos globais na arquitetura dos sintemas triássicos, a possibilidade de reconhecimento
das superfícies limítrofes de forma global sugere que houve mecanismos na escala planetária atuando
na formação dos sintemas, tanto em regiões dominadas por sedimentação não-marinha quanto marinha.